Lula e Trump deverão conversar na segunda ou terça-feira, e é bem possível que dessa conversa saia algum acerto na taxação imposta pelos EUA, em favor do Brasil.
O tarifaço do Trump tem muito mais motivação política do que econômica. Na prática, é uma resposta direta à visibilidade que o Brasil ganhou com a reunião dos BRICS no Rio de Janeiro.
Agora, essa tentativa de vincular o tarifaço ao Bolsonaro não colou. A narrativa não pegou.
As recentes declarações de Donald Trump sobre a taxação de produtos brasileiros geraram um verdadeiro alvoroço entre os bolsonaristas. Sem saber como reagir, a tropa extremista tenta agora encontrar alguém para culpar pela confusão – e, como sempre, miram em Lula.
O mais irônico é que Lula foi justamente quem enfrentou, de primeira mão, a ameaça de Trump, defendendo com firmeza o Brasil e os empregos dos trabalhadores brasileiros. Enquanto isso, os mesmos que hoje acusam foram os que sempre bajularam Trump, mesmo quando os interesses do país estavam em jogo. Leia-se governadores, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) além de deputados federais da bancada do PL.
Mas o povo já não é mais o mesmo. Está mais atento, mais crítico – e não cai mais em mentiras fáceis nem nos velhos lero-leros que tentam distorcer a realidade. O tempo da cortina de fumaça está acabando.
China sai em defesa do Brasil e critica tarifaço de Trump: “Todos perdem com medidas abusivas”
Em meio à escalada de tensões comerciais provocada pelo recente anúncio de Donald Trump, de impor tarifas elevadas sobre produtos brasileiros, a China saiu em defesa do Brasil e condenou publicamente a medida. Em nota, classificou o chamado “tarifaço” como abusivo e contraproducente, reforçando que esse tipo de política protecionista extrema não gera vencedores, apenas prejuízos mútuos, concluiu dizendo, “tarifas sobrecarregadas não levam a lugar nenhum”.
A reação da China também tem um forte simbolismo geopolítico. A defesa do Brasil ocorre no contexto da aproximação estratégica entre os dois países dentro do bloco dos BRICS, especialmente após a cúpula realizada no Rio de Janeiro.
Hillary Clinton critica Trump por tarifa de 50% contra o Brasil: “Protege amigo corrupto”
O caldeirão das tarifas está fervendo, e Donald Trump está no centro da controvérsia. A ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, se manifestou duramente contra o ex-presidente americano após a decisão de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Para ela, a medida tem motivações políticas escusas.
“Trump faz isso para proteger um amigo corrupto”, declarou Hillary, numa crítica direta à aproximação do republicano com figuras da extrema-direita brasileira. A fala reverberou nos bastidores da política internacional e reforça a percepção de que as atitudes de Trump não seguem uma lógica econômica, mas sim alianças ideológicas e interesses pessoais.
Nota tímida de Hugo Motta e David Alcolumbre ignora soberania nacional diante do tarifaço de Trump
Hugo Motta e Davi Alcolumbre, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, divulgaram uma nota conjunta sobre o tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil. No entanto, a manifestação foi considerada extremamente tímida e insuficiente diante da gravidade do ataque comercial.
O texto não faz qualquer menção à importância da soberania nacional — tema que o presidente Lula tem enfatizado de forma contínua em suas declarações públicas. Para Lula, defender os interesses do Brasil diante de medidas abusivas como essa não é apenas uma questão econômica, mas um dever de Estado. Em tempos de pressão internacional, neutralidade excessiva pode ser confundida com omissão, ou receio de represálias. Clic no link e leia a nota: nota hugo motta
Paulo Gonet se Prepara para Apresentar Parecer Final ao STF: Bolsonaro e Aliados na Mira da Justiça
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deverá entregar nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer final robusto no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022. A expectativa é que o documento seja protocolado já no início da semana, possivelmente no dia 14 de julho.
Segundo fontes ligadas ao caso, o parecer poderá pedir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e de seus aliados, não apenas por sua suposta participação nos atos golpistas que visavam subverter a ordem democrática, mas também por envolvimento em uma gravíssima articulação para eliminar fisicamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Se confirmado, o parecer representará um marco no enfrentamento institucional ao autoritarismo e à tentativa de ruptura democrática. A Procuradoria-Geral da República, sob a liderança de Gonet, sinaliza que não haverá anistia para crimes contra o Estado de Direito.
Os desdobramentos dessa ação serão decisivos para o futuro da democracia brasileira – e para a responsabilização daqueles que atentaram contra ela.