Donald Trump, com o apoio declarado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), lançou ataques ao Brasil em duas frentes.
Primeiro, publicou uma carta nas redes sociais criticando o processo judicial que julga Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e por atentar contra o Estado Democrático de Direito — crimes graves contra a ordem constitucional, tipificados no Código Penal brasileiro.
Segundo, em resposta à realização da cúpula dos BRICS no dia 6 de julho, no Rio de Janeiro, Trump anunciou que pretende impor um aumento de 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. A medida, de cunho claramente retaliatório/político, se confirmada, pode gerar sérios impactos na economia nacional, como queda nas exportações e desemprego no Brasil.
Caso Trump cumpra sua promessa — lembrando que ele frequentemente volta atrás em declarações polêmicas — o Brasil sofrerá consequências diretas, sobretudo em setores produtivos ligados ao comércio exterior.
Mais grave ainda é a postura de governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), que, em vez de defenderem os interesses do país, preferiram culpar o presidente Lula pela crise gerada por uma atitude externa e hostil de Trump.
Ao apoiarem um ataque estrangeiro contra o Brasil apenas para desgastar o governo federal, esses líderes assumem uma postura que ultrapassa os limites da oposição política. Trata-se de um comportamento antipatriótico e irresponsável — algo que beira o inacreditável.
Oposição ao governo Lula no Congresso Nacional admite que a declaração de Trump sobre taxação foi um tiro no pé.
Por outro lado, as reações nas redes sociais de apoio ao governo brasileiro estão fervendo.
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